quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Velho



60 traços se arrastam até se perder no tempo

Na medida que as sombras se movem dia após dia
A água que marca a idade, flui e se esvai, evaporando
Enquanto se aproxima das chamas escaldantes da vela celeste
Cujo candelabro, o universo, dança ao som dos traços
E isto tudo se limita ao quadro vivo murcho
Pendurado na sala dos troféus do deus homem
Matando a liberdade harmônica da vida em seu percurso ao ínicio
E todo dia quando se chega a zero retornamos ao um
Um novo dia, zero vida, um novo dia, zero vida
Tic, tac, tic, tac