E foi assim que morreu no décimo-terceiro dia.
Um amor imenso, sem fronteiras.
Que distraído foi parar no lixo.
Tudo que foi feito até agora
E dedico a você, fonte da minha inspiração.
Ainda foi feito por mim.
É dedicado, mas é meu.
É egoísmo.
Não fiz algo verdadeiramente em prol
Daquilo que declaro a mim mesmo todos os dias
Dando liberdade a Ciência e ao Pensamento.
Tentando atingir uma espécie de entendimento.
Suspirando baixinho de sofrimento.
Sentindo partir, quebrar.
Ir, sem talvez voltar.
Afastando-se daquilo que queria alcançar.
É assim que morre a vida.
Quando um sonho fica pelo caminho.
E a outro temos que buscar.
Um horizonte diferente.
Distante, longínquo.
Selene.
Totalmente disposto, mas não percebido.
Em momento faltoso, não se sente alívio.
Um quis estar presente.
Outro não aceitou o presente.
E foi-se assim que chegou-se ao fim.
Em Paz, em passagem.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Nunca quis causar-lhe problemas
Desde o primeiro momento, desejei o bem.
Mas a quis só pra mim.
Ela parecia ser muito rara para não ser admirada.
À altura que merece, como uma Deusa.
Em momento algum quis fazê-la sofrer.
Mas o meu egoísmo a feriu.
A dor não se pode evitar
Embora o sofrimento seja opção
Eu sei, que mesmo sem querer,
Eu à atinjo
E sou eu quem escolhe sofrer.
Ela parece sempre tranquila
Como que repleta de paz
Indiferente a qualquer despedida.
Mas a quis só pra mim.
Ela parecia ser muito rara para não ser admirada.
À altura que merece, como uma Deusa.
Em momento algum quis fazê-la sofrer.
Mas o meu egoísmo a feriu.
A dor não se pode evitar
Embora o sofrimento seja opção
Eu sei, que mesmo sem querer,
Eu à atinjo
E sou eu quem escolhe sofrer.
Ela parece sempre tranquila
Como que repleta de paz
Indiferente a qualquer despedida.
A ferida
Na guerra que está por vir.
Ele estava caído.
Havia levado um tiro.
Ela estava solicita.
Com o braço estendido.
Ele a olhou e perdeu-se.
Ela ao ajudar comoveu-se.
Se amaram, pois não havia amanhã.
Sonharam com uma vida de paz.
E queriam comprar uma fazenda.
Onde iriam viver para sempre
Junto com a futura família
Ele queria criar gado.
Ela queria plantar morangos.
Morreram juntos dois meses depois.
Ele no leito de campanha.
Ela ao seu lado segurando a mão dele.
A mesma explosão matou outros mil.
Mas somente aqueles dois que se amavam
Morreram felizes.
Dos segredos que não revelo
Mesmo existindo amor, há também muita escuridão.
Ainda que tenha luz, existe um pouco de rejeição.
Das coisas que eu não falo é que eu tenho medo.
Enquanto corrói-se por dentro de desejo.
Das palavras escritas se revela mistérios.
Das coisas não ditas que se vai ao inferno.
Se falo "eu te amo" mesmo sem amar.
É menos perigoso que um segredo guardar.
Aquilo que mais tememos é que mais escondemos.
O que todo mundo vê nem sempre é o que queremos.
E se um pedaço do segredo vem à tona, corremos.
E lá no fundo do coração mantém-se a esperança.
Como aquela de ganhar um doce quando se é criança.
De um dia levar o monstro pra dançar ciranda.
Ainda que tenha luz, existe um pouco de rejeição.
Das coisas que eu não falo é que eu tenho medo.
Enquanto corrói-se por dentro de desejo.
Das palavras escritas se revela mistérios.
Das coisas não ditas que se vai ao inferno.
Se falo "eu te amo" mesmo sem amar.
É menos perigoso que um segredo guardar.
Aquilo que mais tememos é que mais escondemos.
O que todo mundo vê nem sempre é o que queremos.
E se um pedaço do segredo vem à tona, corremos.
E lá no fundo do coração mantém-se a esperança.
Como aquela de ganhar um doce quando se é criança.
De um dia levar o monstro pra dançar ciranda.
Contos relâmpagos do amor romântico.
Eles se conheceram na escola aos 6 anos de idade.
Desde o primeiro olhar se amaram mais que tudo.
Mas ainda não sabiam disso.
Foram melhores amigos por quase toda a vida.
Ela se apaixonou por outro.
Ele apaixonou-se também.
Ela marcou casamento.
Ele já teve um neném.
Então se encontraram na igreja.
A paixão despertou.
Amaram-se de uma vez.
Ela deixou o altar.
Os dois fugiram pra Belém.
Lá compraram uma casa.
Ela esperou a criança.
Ele sentiu-se refém.
Um dia brigaram na sala.
E começou a chover
Ela falou-lhe verdades
Ele saiu pra beber.
Ela esperava acordada
Ele tentou se esconder.
Demorou, mas ele voltou.
E então discutiram outra vez.
Ela empunhou uma faca.
Ele sacou uma arma.
Ela mandou apertar o gatilho.
Relampejou e ele atirou.
Ela sujou a parede branca.
Ele enforcou-se em remorso.
Muitos leram a notícia no jornal
Alguns diziam que foi amor.
Mas agora era tarde.
Aquele amor foi assassinado.
Desde o primeiro olhar se amaram mais que tudo.
Mas ainda não sabiam disso.
Foram melhores amigos por quase toda a vida.
Ela se apaixonou por outro.
Ele apaixonou-se também.
Ela marcou casamento.
Ele já teve um neném.
Então se encontraram na igreja.
A paixão despertou.
Amaram-se de uma vez.
Ela deixou o altar.
Os dois fugiram pra Belém.
Lá compraram uma casa.
Ela esperou a criança.
Ele sentiu-se refém.
Um dia brigaram na sala.
E começou a chover
Ela falou-lhe verdades
Ele saiu pra beber.
Ela esperava acordada
Ele tentou se esconder.
Demorou, mas ele voltou.
E então discutiram outra vez.
Ela empunhou uma faca.
Ele sacou uma arma.
Ela mandou apertar o gatilho.
Relampejou e ele atirou.
Ela sujou a parede branca.
Ele enforcou-se em remorso.
Muitos leram a notícia no jornal
Alguns diziam que foi amor.
Mas agora era tarde.
Aquele amor foi assassinado.
sábado, 20 de abril de 2013
A Matemática do Amor
Um e Um são dois.
Dois que se torna um.
Enquanto um é muitos
E outro é mais.
Um, que é Dois
E pode ser Três
Quatro ou quinze
Ou na realidade Nenhum
A lógica do amor
Se transforma
Se transmuta
Se disfarça
A única constante
É que não há nada
Que não possa mudar
Descontraidamente
Um menos pode ser mais
Ao dividir pode multiplicar
E ao quadrado
Pode ser triangulo
Não tem fração
Não tem valor
Mas os números
São infinitos
E assim também
São as operações
Vai e volta
Somando
Sumindo
Voando
Sempre em par
Se espalhando
Subtraindo
Abstraindo
Elevando
O conjunto real
Mas quando é Dois
Que não tem nenhum
Aqui ou acolá
Vire a mesa
Deixe pra lá
No fim das contas
O resultado
É o mesmo
Infinitamente
Ou não
Qualquer equação
É igual a amar.
E sempre que
Chegar ao final
Some
Mais amor.
Dois que se torna um.
Enquanto um é muitos
E outro é mais.
Um, que é Dois
E pode ser Três
Quatro ou quinze
Ou na realidade Nenhum
A lógica do amor
Se transforma
Se transmuta
Se disfarça
A única constante
É que não há nada
Que não possa mudar
Descontraidamente
Um menos pode ser mais
Ao dividir pode multiplicar
E ao quadrado
Pode ser triangulo
Não tem fração
Não tem valor
Mas os números
São infinitos
E assim também
São as operações
Vai e volta
Somando
Sumindo
Voando
Sempre em par
Se espalhando
Subtraindo
Abstraindo
Elevando
O conjunto real
Mas quando é Dois
Que não tem nenhum
Aqui ou acolá
Vire a mesa
Deixe pra lá
No fim das contas
O resultado
É o mesmo
Infinitamente
Ou não
Qualquer equação
É igual a amar.
E sempre que
Chegar ao final
Some
Mais amor.
Aos poucos
Mesmo que ela
Não queira
Eu vou entrar
Dentro da sua
Mente
Ou talvez
Do coração
Silenciosamente
E devagarzinho
Vou encontrar
Um lugar
Onda possa
Criar um Jardim
Cultivando
Pra Sempre
Essa amor
Até que ele
Possa florir
Não queira
Eu vou entrar
Dentro da sua
Mente
Ou talvez
Do coração
Silenciosamente
E devagarzinho
Vou encontrar
Um lugar
Onda possa
Criar um Jardim
Cultivando
Pra Sempre
Essa amor
Até que ele
Possa florir
sexta-feira, 19 de abril de 2013
O encanto
Li em algum lugar
Que encanto é uma forma de abstração
E que abstrair é um canto de ilusão
A te enganar
Quem canta para si mesmo
Que há uma forma de solução
Ou um segredo na contra-mão
Não morre de desejo
É a magia da erudição
Que leva um homem à perfeita virtude
Que molda de forma honesta sua atitude
E traz verdade a esta canção
Encanta por bela e distração
Falando sempre com sinceridade
Com sabedoria na pouca idade
Revelando o ato em sua ação
Feroz, sagaz
Afiada, doída
De mente investida
Com fulgor mordaz
Que encanto é uma forma de abstração
E que abstrair é um canto de ilusão
A te enganar
Quem canta para si mesmo
Que há uma forma de solução
Ou um segredo na contra-mão
Não morre de desejo
É a magia da erudição
Que leva um homem à perfeita virtude
Que molda de forma honesta sua atitude
E traz verdade a esta canção
Encanta por bela e distração
Falando sempre com sinceridade
Com sabedoria na pouca idade
Revelando o ato em sua ação
Feroz, sagaz
Afiada, doída
De mente investida
Com fulgor mordaz
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Do literal a fantasia
Quero Seu Coração
Vermelho, Pulsante
Nas minhas Mãos
Quero vê-lo
Batendo mais Forte
Ao me ver chegar
É pedir muito
Ter mais um coração
Pra acompanhar o meu?
Juntos a bailar
Semeando a paz
Cultivando o amor
Expostos em uma vitrine
Onde todos possam ver
E comentar:
"Olha! Corações Felizes!
Que delícia de conjunto
A nos inspirar"
"Ó, ainda existe amor.
Mesmo que seja
Difícil de acreditar"
Restaurando fé
Aquecendo a alma
Brilhando no olhar.
Revivendo aquele
Que estava abatido
Sem cor, sem ardor
Quero o seu coração
Para que o possa
Admirar.
Vermelho, Pulsante.
Batendo na porta
Querendo entrar.
Ou se aquecer,
Se molhar
E descansar
No braços daquele
Que quer te roubar
Um pedaço.
E se nada disso
For possível
Faremos uma troca
Você cuida do meu
Eu cuido do seu
Até eles se juntarem.
E viverem então
A magia dos livros
Ou um romance real.
Vermelho, Pulsante
Nas minhas Mãos
Quero vê-lo
Batendo mais Forte
Ao me ver chegar
É pedir muito
Ter mais um coração
Pra acompanhar o meu?
Juntos a bailar
Semeando a paz
Cultivando o amor
Expostos em uma vitrine
Onde todos possam ver
E comentar:
"Olha! Corações Felizes!
Que delícia de conjunto
A nos inspirar"
"Ó, ainda existe amor.
Mesmo que seja
Difícil de acreditar"
Restaurando fé
Aquecendo a alma
Brilhando no olhar.
Revivendo aquele
Que estava abatido
Sem cor, sem ardor
Quero o seu coração
Para que o possa
Admirar.
Vermelho, Pulsante.
Batendo na porta
Querendo entrar.
Ou se aquecer,
Se molhar
E descansar
No braços daquele
Que quer te roubar
Um pedaço.
E se nada disso
For possível
Faremos uma troca
Você cuida do meu
Eu cuido do seu
Até eles se juntarem.
E viverem então
A magia dos livros
Ou um romance real.
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