domingo, 28 de setembro de 2008

Humanidade

O que você quer é um troféu?
Anseias por riquezas e meros fatos banais que não seguem a lógica de um raciocínio...
Hoje eu te odeio reflexo de mim, e por um acaso, ou um instante, eu te amei?
Quão grandes são as palavras que extravasam em sentimentos os moldes do que sinto e penso.
Não passas de uma idiota aos meus olhos, maldita palavra.
E de que adianta ouvi-la ou dizê-la, se bate surda em um muro de lamentações.
Desculpe-me, mas deus não tem dono e este vai continuar só em todo o firmamento.
Nem que a firmeza seja em palavras ou amarguras.
Em besteiras ou pensamentos.
Em ódios ou tambores.
Em fé ou em morte.
Nem que a morte afirme o que não consegui afirmar em vida.
Nem que a fina tristeza me deixe aos prantos de misericórdia.
Nem que a minha existência me deixe.
Não sei o que é amar nem o que é amor, mas eu sei que amo.
Amo acima de tudo, acima de mim mesmo.
Eu não sei somente, sinto, existo no amor.
É isto que me diferencia dos demais.
Isso me faz ver o mundo como ele é. Sem ilusões.
Só triste.
Um lugar onde sempre vai faltar algo.
Um lugar onde eternamente faltará HUMANIDADE.

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