domingo, 31 de maio de 2009

Sobre mim Cantando

Bom, alguns posts atrás tem um soneto mto mal feito, mais descuidado na verdade, sem métrica nem nada. De soneto mesmo só a estrutura dos versos. Mas então, eu resolvi aproveitar o violão para deixá-lo musical, e aí está. Vale lembrar q eu não sou cantor e q a gravação é extremamente amadora. O efeito estranho foi de propósito, pra não mostrar quão feio eu sou ou acho ser.
Divirtam-se.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

As vezes

Queria que o tempo congelasse como as fotografias

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sobre mim

Sou um cara simples, meio sem ter o que fazer
Às vezes gosto de escrever, de pensar ou de conversar.
Costumo falar de mim aos versos, certos e imaturos.
Tento não ditar o ritmo macabro da ilusão.

Perco tempo de bocó, quando vejo foram meses.
Tenho fé, tenho dó, tenho ser, tenho medo.
E se me negaram os meus direitos noturnos,
Também não me nego em dizer que houve confusão.

A espreita, certeira, de algo que se move
Se de dia, tem dias, que a noite não vem.
À noite, tem dias, que o dia não morre

Calado, soturno, a espera de um trem.
De um futuro rasteiro que agora não morde
Porém, todavia, está indo para o além

domingo, 17 de maio de 2009

A travessia

Me encanto em cada canto que me canta com atenção.
Me vejo assim, perdido, no horizonte deste chão.
A história segue os rumos que ditou o coração.
Nem um ou outro manda quando berra o canhão.

A guerra, a guerra.

Ele sempre fora, moço trabalhador.
Regou a sua terra, com com sangue e seu suor.
Até que certa vez, cansado de temer.
A paz acreditava, que não podia ter.

Se lançou ao mar!!

Vamos homens, vamos homens!! Vamos trabalhar!
Aqui a vida a vida é dura, ou querem se afogar.
E você aí garoto, que faz no meio do mar?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vê? Você não está aqui

Ando sozinho pela estrada
Sinto na face a navalha
Vento cortante não me mostra o horizonte
Quero estar estando um pouco mais longe

Ouço boatos que perdi a direção
Estão perdidos, já nem sei onde estão
Os pingos de chuva dentro do busão
Eu vou seguir o rumo do meu coração

Coração

Estou parado em um bloqueio
E o jeito é lhe roubar um beijo
Um tanto distante parece o dia de ontem
Num dia incerto observo aquele monte

De solidão, solidão

No caminho da jornada
Há rumores de geada
Que te congelam frente à televisão
E misturam-se com um copo de ilusão
Vê? Você não está aqui
Vê? Você não está aqui

Vou tomar as rédeas, da minha vida
Isso pode ser a minha despedida
Eu te quero bem, como tenho medo
De deixar morrer em mim esse desejo
Vê? Você não está aqui

Ainda sem nome

Ainda ontem eu evitei
Um assalto iminente
Que ainda está vivo na minha mente

A vida é mesmo interessante
E eu nunca me dediquei
Mas já chegou a minha vez

E eu me pergunto até que ponto
Vou esperar aquele encontro
Está na hora de correr

Atrás
De um novo amor
E sei
Pra onde vou

Em mim
Posso encontrar
A fonte
Pra explorar