Sou um cara simples, meio sem ter o que fazer
Às vezes gosto de escrever, de pensar ou de conversar.
Costumo falar de mim aos versos, certos e imaturos.
Tento não ditar o ritmo macabro da ilusão.
Perco tempo de bocó, quando vejo foram meses.
Tenho fé, tenho dó, tenho ser, tenho medo.
E se me negaram os meus direitos noturnos,
Também não me nego em dizer que houve confusão.
A espreita, certeira, de algo que se move
Se de dia, tem dias, que a noite não vem.
À noite, tem dias, que o dia não morre
Calado, soturno, a espera de um trem.
De um futuro rasteiro que agora não morde
Porém, todavia, está indo para o além
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