segunda-feira, 1 de junho de 2009

Jamais me esqueça


Chega de dúvidas, agora são só certezas.
Eu sou aquele que te persegue nos sonhos mais sombrios.
Eu sou aquele mistério nos romances policiais.
Eu sou a chuva que ainda não veio.
Sou dias de sol e noites chuvosas.
Sou mal feito de voar, mas sou livre de pensar.
O poeta que morreu e ressuscitou.
O ladrão de seu bem mais precioso.
E vou pegar carona numa calda de cometa.
Sou afago, arraso, e do mundo.
Sou a metade faltante, ausente, e esperada.
Sou o desejo do inconsciente.
Sou o corpo.
Sou a alma.
Sou deus e o demônio.
Sou o inocente da guerra, o causador da morte.
Sou o rei do baralho.
Ás de espada.
Sou a confusão e o caminho.
A fé branca como a neve.
Esperança clara como o luar.
A sede de uma matança.
A espera de um milagre.
A vida dourada.
Sou metamorfose ambulante.
Eu sou o inicio, o fim e o meio.
Eu sou eterno.
E eternamente quem sou eu.

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Esse poema já tem aqui, de outubro do ano passado, essa respostagem é em homenagem ao meu aniversário

2 comentários:

Lg. disse...

Será que é essa a canção que me espera...vejamos!!!

Lg. disse...

Jamais me esqueça. O que posso dizer diante de uma composição tão bem pensada? Digo apenas que gostaria de ver o arranjo e a melodia que tiraria essa letra das nossas bocas e levaria aos nossos ouvidos com uma leveza imensa. Gostei de algumas partes em especial “Eu sou a chuva que ainda não veio” e mudaria algumas como “Sou metamorfose ambulante. Eu sou o inicio, o fim e o meio” ficou muito perto daquela canção eterna e não vejo você parafraseando. No geral ficou uma boa sensação e uma vontade latente de vê-la em acordes.