sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A droga do amor

Todos nós, mesmo os mais sozinhos como eu, procuram sempre encontrar algo que dê sentido a vida, quando na verdade não há o que procurar. A verdade é que não passamos de animais idiotas com a capacidade de pensar racionalmente se pautando da lógica, mas essa frase não tem lógica nenhuma. E por isso passamos a vida inteira tentando entender e procurando respostas para tudo aquilo que aprendemos e vivemos. Infelizmente não há uma resposta satisfatória, mas a ciência nos transborda com elas.
Veja o amor, a maior e mais perigosas das drogas, que por muitas vezes é confundida com um sentimento inocente e essencialmente bom. Não passa de um monte de reações químicas produzidas no âmago de nossa alma fisiológica, que ao experimentarmos pela primeira vez, nos torna dependente e obcecados por viver essa experiência outra vez.
Desta maneira passamos a vida inteira procurando aquela que seria nossa alma gêmea, ou fugindo dela. Todo usuário de drogas sabe que se combate o vício ou se luta contra ele. Eu prefiro o combate, nasci guerreiro e idealista, mas sei que sou fraco e é por isso que o amor me dá medo.
A palavra em si já me causa arrepios e então me escondo e afasto de mim qualquer idiota que acredite nesse tipo de coisa.
De ilusão basta a vida.

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